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Violência Doméstica

 

 

 A violência doméstica abarca comportamentos utilizados num relacionamento, por uma das partes, sobretudo para controlar a outra.

As pessoas envolvidas podem ser casadas ou não, ser do mesmo sexo ou não, viver juntas, separadas ou namorar.

Todos podemos ser vítimas de violência doméstica.

As vítimas podem ser ricas ou pobres, de qualquer idade, sexo, religião, cultura, grupo étnico, orientação sexual, formação ou estado civil.

 

 

   

O que é?

Considera-se violência doméstica todas as agressões físicas e psicológicas existentes no seio de família. As agressões psicológicas incluem a manipulação da vontade, humilhação ou violência verbal, diminuindo a autoestima da vítima e assim eliminando a capacidade de reação. Por defeito, iremos aqui considerar a violência do homem sobre a mulher, mas a violência doméstica é multidirecional, podendo o agressor e o agredido ser o homem, a mulher, os filhos ou outros elementos do seio familiar.

 

 

O Ciclo da Violência Doméstica

A violência doméstica funciona como um sistema circular — o chamado Ciclo da Violência Doméstica — que apresenta, regra geral, três fases:

  1. Aumento de tensão ⇒ as tensões acumuladas no quotidiano, as injúrias e as ameaças tecidas pelo agressor, criam, na vítima, uma sensação de perigo eminente.
  2. Ataque violento ⇒ o agressor maltrata física e psicológicamente a vítima; estes maus-tratos tendem a escalar na sua frequência e intensidade.
  3. Lua-de-mel ⇒ o agressor envolve agora a vítima de carinho e atenções, desculpando-se pelas agressões e prometendo mudar (nunca mais voltará a exercer violência).

 

Este ciclo caracteriza-se pela sua continuidade no tempo, isto é, pela sua repetição sucessiva ao longo de meses ou anos, podendo ser cada vez menores as fases da tensão e de apaziguamento e cada vez mais intensa a fase do ataque violento. Usualmente este padrão de interação termina onde antes começou. Em situações limite, o culminar destes episódios poderá ser o homicídio.